terça-feira, 30 de novembro de 2010

Além do Carma

"Além do Carma" 
Trigueirinho - Ed. Pensamento – por Soraya Souza 

enviado por Weslley Vaz Cerquinho
 

O código genético de um ser humano é muito mais que uma composição físico-química; é um conjunto de condições energéticas determinado pelo arquétipo da humanidade em cada ciclo evolutivo. Não se resume à organização das substâncias de um organismo nem ao seu funcionamento, mas inclui o seu estado de consciência. Excede, portanto, o nível material, e é um recurso do plano evolutivo para a condução dos seres ao padrão energético que estão destinados a expressar. 


Por ser um agente para a materialização de padrões arquetípicos e por esses padrões serem dinâmicos, um código genético é modificado ou substituído pelos
regentes da evolução conforme a necessidade. Quando os seres humanos se distanciam do padrão arquetípico de um dado ciclo ou quando há mesmo uma mudança de ciclo, tais ajustes são feitos. Na história desta humanidade, já houve pelo menos quatro trocas de código genético. 

O impasse ao qual os seres humanos chegaram, não conseguindo ultrapassar a polarização nos níveis mais concretos da vida, somou-se ao que ocorre na Terra, um planeta físico que deve sutilizar-se e transferir-se para um
nível etérico, isento da densidade atual. Nessa situação, em que são exigidas transformações profundas, tornou-se necessário um impulso imaterial mais forte, e um novo código genético, o GNA (Essa sigla não se refere a uma substância química específica, mas a um campo eletromagnético), começa a ser implantado na humanidade em níveis suprafisicos. 

Este planeta está-se sutilizando de maneira
progressiva, e a humanidade que irá povoá-lo deverá ter componentes genéticos adequados para exprimir o que a consciência planetária solicita em sua ascensão. 

O novo código genético está sendo implantado em aproximadamente dez por cento dos seres humanos que se encontram na órbita terrestre, estejam encarnados ou não. No plano físico, os corpos se tornarão mais sutis; no plano espiritual, isso acontecerá segundo leis que lhe são próprias. Tivemos oportunidade de enunciá-las no livro
“A Trajetória do Fogo”, de forma sintética. 

Características hereditárias, tais como altura, cor da pele, fisionomia, presença ou ausência de defeitos físicos, assim como alguns traços psicológicos, até agora vinham sendo transmitidas de pai para filho pelos
cromossomos, e é justamente isso que começa a mudar. 
Para os que estão recebendo o
GNA, cai toda essa antiga estrutura de hereditariedade e do carma; sendo de origem estelar e imaterial, ele não condiciona um ser ao passado da sua espécie. 

O
DNA, vigente na humanidade no ciclo que ora se encerra, é de origem animal e pôde levá-la até determinado patamar. Agora, para maior integração nas realidades internas, torna-se necessário o GNA. 
Quando o homem ainda tem o DNA e está sob a lei do carma, ele age no plano físico criando valores materiais e gerando carência ou abundância, segundo a qualidade das ações realizadas. Pelos sentimentos, cria valores no plano dos prazeres e dos desgostos, estabelecendo assim uma situação emocional positiva ou negativa, conforme a natureza deles. Pelos pensamentos, cria valores no plano das idéias, o que acarreta ideais elevados e, portanto, saúde mental, ou pessimismo, apreciações críticas e desequilíbrio, a depender do caráter deles. 

Com o novo código genético
o homem já não será prisioneiro das próprias e limitadas criações. Ademais, estará despojado de agressividade e poderá compreender que os bens são de todos e não apenas de alguns, e devem ser usados para o desenvolvimento da consciência espiritual e não para a satisfação do egoísmo. 

Dada à sua origem,
o GNA traz ao homem estabilidade, unidade de pensamento e sentido de fraternidade, possibilitando-lhe viver conscientemente em níveis internos e de acordo com as leis que os governam. Com a implantação desse novo código genético, introduz-se nova vibração no seu mundo subjetivo. Essa vibração projeta-se de nível em nível, sintonizando todos os átomos dos seus corpos com a sua freqüência, que é sutil e está unida à meta cósmica do eu interior. 

Conforme já vimos, como preparo para a
transição da lei do carma para a lei evolutiva superior, devemos realizar na vida diária o que é bom, benéfico e útil, desapegados de todo e qualquer fruto da ação. Esse ensinamento é antigo como o mundo, mas só agora, com a implantação do novo código genético, poderá ser compreendido e praticado por maior número de pessoas. É que, no antigo código, o DNA, mesmo as que buscam a vida espiritual comportam se como o apóstolo Paulo, que declarou não realizar o bem que queria, mas sim o mal que não pretendia. 

Mas a expansão que está por vir não se baseia somente na troca do código genético, nem na
transcendência da lei do carma. Até então, sobretudo no cérebro, só células de vibração grosseira estiveram ativas, suportando os desajustes dos próprios corpos do homem. Todavia, um grande contingente de células destinadas a manifestar e a captar ondas energéticas de planos espirituais e divinos será despertado. 

O
despertar dessas células faz parte da ampla reestruturação da vida física desta humanidade. Depende do contato da consciência material com a alma, contato que proporcionará uma percepção mais livre de egoísmo e menor tendência a criação de vínculos com pessoas, coisas e circunstâncias. Com maior proporção de células saudáveis ativas, num futuro não distante, muitos serão capazes de aderir ao aparentemente desagradável, a fim de ajudar a evolução de grupos e do planeta. Superarão o plano dos desejos e poderão servir com liberdade às energias construtoras das obras evolutivas no cosmos. 

O
GNA pode desenvolver-se e manifestar-se também nos planos mais densos da existência, quando há receptividade ao que ele inspira e estimula. Se não houver na pessoa abertura à transformação, ela pode rejeitar o novo código, que então se recolhe em níveis subjetivos até a dissolução dos nódulos resistentes. Dependendo do grau de reação contrária aos impulsos imateriais trazidos pelo GNA, este pode até mesmo ser cancelado, para só em um ciclo futuro a pessoa integrar-se nessa corrente evolutiva. 
Com o advento do novo código genético, devidamente assumido, prevê-se unidade de aspiração e de meta no nível mental dos seres humanos.
O GNA traz à Terra padrões de existência cósmicos e constitui o fundamento da Nova Humanidade. É um código genético que predispõe o ser à sutilização, e sua vibração é porta de acesso da consciência: a experiências e à vida em planos superiores. Valendo-se dele, o potencial energético desses planos é utilizado para tornar mais fluida a matéria. Esse processo, em íntima colaboração com a alma, tem o papel de dinamizar e de facilitar o amadurecimento da consciência. 

A capacidade de
receber o GNA é determinada pela afinidade interna com o que dele se irradia. O GNA deve corresponder às aspirações de quem o recebe; assim, tanto a pessoa o atrai como é por ele atraída. O trabalho sutil que esse código genético pode realizar, ou seja, permitir-lhe pautar a vida pelo pulsar do espírito, ainda é um mistério para a maioria e continuará sendo até a pureza e a entrega à Lei Maior a do Amor Sabedoria terem se tornado a linha mestra de seus passos. 

Concluído
o carma terrestre, o novo homem irá dispor de outros recursos, porque terá corpos mais puros, mais sublimes, desprovidos de livre arbítrio. Com o novo código genético, os seres terão maior facilidade de acesso ao Conhecimento e cumprirão as tarefas determinadas pela nova lei evolutiva. Expressarão o verdadeiro amor e saberão serem parte de uma harmonia que os integra definitivamente na ordem dos universos mais adiantados. 

Pela aspiração a ascenderem a
planos superiores sem provocar danos nem transgredir a Lei do amor, desenvolverão potenciais até hoje inéditos. Ao cumprirem essa lei sublime, terão assegurada a própria ascensão, o que refletirá em toda a humanidade. Viverão a união mais descondicionados. Sua existência transcorrerá na inabalável harmonia dos níveis espirituais do cosmos, finalmente projetada aqui na Terra.



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